Pelo menos 27 disparos foram realizados pelo responsável pela morte de um homem, de 31 anos, ocorrida, no fim da madrugada desta quinta-feira (13), na porta de um motel localizada no Centro de Niterói. Uma mulher, de 33 anos, que seria uma espécie de "ficante" da vítima, foi baleada durante o ataque dos criminosos.
Poucas horas após a morte do homem, que trabalhava no ramo de criptomoedas, policiais civis da Divisão de Homicídios de Niterói, Itaboraí e São Gonçalo (DHNISG) foram até o local com o objetivo de coletar imagens de câmeras de segurança do local para ajudar a elucidar o caso. Segundo a polícia, nos próximos dias, testemunhas do ocorrido irão prestar depoimento na sede da especializada.
Ainda de acordo com a polícia, a vítima era envolvida com investimentos financeiros e possuía anotações criminais por ameaça, contrabando e lavagem de dinheiro. Já a mulher baleada tinha uma anotação por lesão corporal. A polícia investiga se a morte tem ligação com o ramo em que a vítima trabalhava.
O casal chegou ao motel por volta de 5h e aguardava a liberação da cancela para adentrar o estabelecimento. Logo após a recepcionista entregar a chave de um dos quartos, um homem encapuzado desceu de um veículo, não identificado, e fez diversos disparos na direção do carro em que a dupla estava. O homem não resistiu aos ferimentos e morreu no local. Já a mulher foi atingida no ombro, braço e cabeça, sendo levada para o Hospital Estadual Azevedo Lima (HEAL), no Fonseca.
Até o início da tarde desta quinta-feira (13), o estado de saúde da vítima era considerado grave, segundo a Secretaria Estadual de Saúde, responsável pela administração da unidade.
Um funcionário do motel prestou depoimento na sede da especializada poucas horas após o crime. Ele revelou que a noite havia sido tranquila no estabelecimento e que estava no local na hora do ocorrido.
"Foi estranho, tudo aconteceu de forma repentina. Não conseguimos nem ver o carro do responsável, tampouco a fisionomia do homem. Infelizmente, não é a primeira vez que isso ocorre aqui, né?! Esse ramo é bastante complicado, não sabemos quem entra e sai", disse o funcionário.